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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Hanseníase

Hanseníase

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS

Descrição

Doença crônica granulamatosa, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae. Este bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade), propriedades estas que não são função apenas de suas características intrínsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua relação com o hospedeiro e grau de endemicidade do meio, entre outros. O domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença, embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente aqueles relacionados ao ambiente social. O alto potencial incapacitante da Hanseníase está diretamente relacionado ao poder imunogênico do Mycobacterium leprae. A Hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente esse quadro e, hoje, a Hanseníase tem tratamento e cura.

Agente Etiológico

Bacilo álcool-ácido resistente, Mycobacterium leprae. É um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.

Reservatório

O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados – o tatu, o macaco mangabei e o chimpanzé. Os doentes multibacilares sem tratamento – Hanseníase virchowiana e Hanseníase dimorfa – são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior (carga bacilar de cerca de 10 milhões de bacilos presentes na mucosa nasal).

Modo de Transmissão

A principal via de eliminação dos bacilos é a aérea superior, sendo que o trato respiratório é a mais provável via de entrada do Mycobacterium leprae no corpo. O trato respiratório superior dos pacientes multibacilares (virchowianos e dimorfos) é a principal via de eliminação do Mycobacterium leprae encontrada no meio ambiente.

Período de Incubação

A Hanseníase apresenta longo período de incubação; em média, de dois a sete anos. Há referência a períodos mais curtos, de sete meses, como também de mais de dez anos.

Período de Transmissibilidade

Os doentes paucibacilares (indeterminados e tuberculóides) não são considerados importantes como fonte de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar. Os pacientes multibacilares, no entanto, constituem o grupo contagiante, assim se mantendo enquanto não se iniciar o tratamento específico.

Susceptibilidade e Imunidade

Como em outras doenças infecciosas, a conversão de infecção em doença depende de interações entre fatores individuais do hospedeiro, ambientais e do próprio M. leprae. Devido ao longo período de incubação, é menos freqüente na infância. Contudo, em áreas mais endêmicas, a exposição precoce, em focos domiciliares, aumenta a incidência de casos nessa faixa etária. Embora acometa ambos os sexos, observa-se predominância do sexo masculino, em uma relação de dois para um.

ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS

Diagnóstico

Clínico

Os aspectos morfológicos das lesões cutâneas e classificação nas quatro formas clínicas podem ser utilizados nas áreas com profissionais especializados e em investigação científica. Entretanto, a ampliação da cobertura de diagnóstico e tratamento impõe a adoção da classificação operacional, baseada no número de lesões (Quadro 1).

Diferencial

As seguintes dermatoses podem se assemelhar a algumas formas e reações de Hanseníase e exigem segura diferenciação: eczemátides, nevo acrômico, pitiríase versicolor, vitiligo, pitiríase rósea de Gilbert, eritema solar, eritrodermias e eritemas difusos vários, psoríase, eritema polimorfo, eritema nodoso, eritemas anulares, granuloma anular, lúpus eritematoso, farmacodermias, fotodermatites polimorfas, pelagra, sífilis, alopécia areata (pelada), sarcoidose, tuberculose, xantomas, hemoblastoses, esclerodermias, neurofibromatose de Von Recklinghausen.

Laboratorial

Exame baciloscópico – pode ser utilizado como exame complementar para a classificação dos casos em MB e PB. Baciloscopia positiva indica Hanseníase multibacilar, independentemente do número de lesões.
Exame histopatológico – indicado como suporte na elucidação diagnóstica e em pesquisas.

Quadro 1. Sinopse para classificação das formas clínicas da Hanseníase
Características
Clínicas
Baciloscópicas
Formas clínicas
Classificação operacional vigente para a rede pública
Áreas de hipo ou anestesia, parestesias, manchas hipocrômicas e/ou eritemohipocrômicas, com ou sem diminuição da sudorese e rarefação de pêlos
Negativa
Indeterminada (HI)
Paucibacilar (PB) até 5 lesões de pele
Placas eritematosas, eritemato-hipocrômicas, bem delimitadas, hipo ou anestésicas, com comprometimento de tronco nervoso
Negativa
Tuberculóide (HT)
Lesões pré-foveolares (eritematosas planas com o centro claro). Lesões foveolares (eritematopigmentares de tonalidade ferruginosa ou pardacenta), apresentando alterações de sensibilidade
Positiva (bacilos e globias ou com raros bacilos) ou negativa
Dimorfa (HD)
Multibacilar (MB) mais de 5 lesões
Eritema e infiltração difusos, placas eritematosas de pele infiltradas e de bordas mal definidas, tubérculos e nódulos, madarose, lesões das mucosas, com alteração de sensibilidade
Positiva (bacilos abundantes e globias)
Virchowiana (HV)

Notas:
      Na Hanseníase virchowiana, afora as lesões dermatológicas e das mucosas, ocorrem também lesões viscerais.
      As manifestações neurológicas são comuns a todas as formas clínicas. Na Hanseníase indeterminada, não há comprometimento de troncos nervosos, não ocorrendo problemas motores. Na Hanseníase tuberculóide, o comprometimento dos nervos é mais precoce e intenso.
      Os casos não classificados quanto à forma clínica serão considerados para fins de tratamento como multibacilares.

Tratamento

O tratamento do paciente com Hanseníase é indispensável para curá-lo e fechar a fonte de infecção, interrompendo assim a cadeia de transmissão da doença, sendo, portanto, estratégico no controle da endemia e para eliminar a Hanseníase. O quantitativo dos medicamentos utilizados é calculado com base no número de casos, pela equipe técnica do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase, conjuntamente com a assistência farmacêutica, garantindo o tratamento de todos os pacientes.
O tratamento é eminentemente ambulatorial. Nos serviços básicos de saúde, administra-se uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS). A regularidade do tratamento é fundamental para a cura do paciente. A prevenção de incapacidades é atividade primordial durante o tratamento e, em alguns casos, até mesmo após a alta, sendo parte integrante do tratamento do paciente com Hanseníase. Para o paciente, o aprendizado do autocuidado é arma valiosa para evitar seqüelas.
Na tomada mensal de medicamentos é feita uma avaliação do paciente, para acompanhar a evolução de suas lesões de pele e comprometimento neural, verificando-se se há presença de neurites ou estados reacionais. Quando necessárias, são orientadas técnicas de prevenção de incapacidades e deformidades, bem como os autocuidados que devem diariamente ser realizados, para evitar as complicações da doença, sendo verificada sua correta realização.
O encaminhamento da pessoa com Hanseníase para uma unidade de referência somente está indicado quando houver necessidade de cuidados especiais – no caso de intercorrências graves (efeitos colaterais e para qualquer alteração no esquema terapêutico padrão) ou para correção cirúrgica. Nestes casos, após a realização do procedimento indicado, ela deve retornar para o acompanhamento rotineiro em sua unidade básica. Não é eticamente recomendável tratar o paciente com Hanseníase com um só medicamento.

Tratamento Quimioterápico

A PQT/OMS mata o bacilo, tornando-o inviável e evita a evolução da doença, prevenindo as incapacidades e deformidades por ela causadas, levando à cura. O bacilo morto é incapaz de infectar outras pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da doença. Assim sendo, logo no início do tratamento a transmissão da doença é interrompida e, se realizado de forma completa e correta, garante a cura da doença.
A PQT/OMS é constituída pelo conjunto dos seguintes medicamentos: rifampicina, dapsona e clofazimina, com administração associada. Essa associação evita a resistência medicamentosa do bacilo que ocorre, com freqüência, quando se utiliza apenas um medicamento, impossibilitando a cura da doença.
É administrada através de esquema-padrão, de acordo com a classificação operacional do doente em paucibacilar e multibacilar. A informação sobre a classificação do doente é fundamental para se selecionar o esquema de tratamento adequado ao seu caso.
Para crianças com Hanseníase, a dose dos medicamentos do esquema-padrão é ajustada de acordo com a idade. Já no caso de pessoas com intolerância a um dos medicamentos do esquema-padrão, são indicados esquemas alternativos.
A alta por cura é dada, após a administração do número de doses preconizado, pelo esquema terapêutico.

Esquema paucibacilar (PB) – Pacientes com até 5 lesões de pele
Neste caso, é utilizada uma combinação da rifampicina e dapsona, acondicionadas numa cartela, no seguinte esquema:

      medicação:
rifampicina – uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada;
dapsona – uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada;
      duração do tratamento – 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina;
      critério de alta – 6 doses supervisionadas em até 9 meses (Figura 1).

Figura 1. Cartela (PB).
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Esquema multibacilar (MB) – Pacientes com mais de 5 lesões de pele
Aqui é utilizada uma combinação da rifampicina, dapsona e clofazimina, acondicionadas numa cartela, no seguinte esquema:

      medicação:
rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada;
dapsona: uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada;
clofazimina: uma dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg auto-administrada.
      duração do tratamento: 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina;
      critério de alta: 12 doses supervisionadas em até 18 meses (Figura 2).

Figura 2. Cartela (MB).
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Casos multibacilares que iniciam o tratamento, com numerosas lesões e/ou extensas áreas de infiltração cutânea, poderão apresentar regressão mais lenta das lesões de pele. A maioria desses doentes continuará melhorando após a conclusão do tratamento com 12 doses. É possível, no entanto, que alguns demonstrem pouca melhora e, por isso, poderão necessitar de até 12 doses adicionais de PQT.

Esquema de tratamento para crianças
Para crianças com Hanseníase, as doses de medicamentos dos esquemas paucibacilar e multibacilar são ajustadas de acordo com os seguintes quadros:

Paucibacilar (Figura 3)
Idade em anos
Dapsona (DDS) diária auto-administrada
DDS mensal supervisionada
Rifampicina (RFM) mensal supervisionada
0-5
25 mg
25 mg
150-300 mg
6-14
50-100 mg
50-100 mg
300-450 mg

Figura 3. Cartela (PB) para crianças.
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Multibacilar (Figura 4)
Idade em anos
Dapsona (DDS) diária auto-administrada
Dapsona (DDS) supervisionada
Rifampicina (RFM) mensal supervisionada
Clofazimina
Auto-administrada
Supervisonada mensal
0-5
25 mg
25 mg
50-300 mg
100 mg/semana
100 mg
6-14
50-100 mg
50-100 mg
300-450 mg
150 mg/semana
150-200 mg

Figura 4. Cartela (MB) para crianças.
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Esquema alternativo
Medicamento / Classificação
PB, lesão única sem envolvimento de tronco nervoso1
Rifampicina
600 mg, em dose única, supervisionada
Ofloxacina
400 mg, em dose única, supervisionada
Minociclina
100 mg, em dose única, supervisionada
1 Este esquema é conhecido como ROM (rifampicina, ofloxacina e minociclina) e deve ser usado exclusivamente para tratar pacientes PB com lesão única, sem envolvimento de troncos nervosos. É recomendado somente para uso em centros de referência.

Prevenção e Tratamento de Incapacidades Físicas

As atividades de prevenção e tratamento de incapacidades não devem ser dissociadas do tratamento PQT/OMS. Desenvolvidas durante o acompanhamento de cada caso, devem ser integradas na rotina dos serviços da unidade de saúde, de acordo com o seu grau de complexidade.
A adoção de atividades de prevenção e tratamento de incapacidades será baseada nas informações obtidas através da avaliação neurológica, no diagnóstico da Hanseníase. Estas informações referem-se ao comprometimento neural ou às incapacidades físicas identificadas, as quais merecem especial atenção tendo em vista suas conseqüências na vida econômica e social dos portadores de Hanseníase, ou mesmo suas eventuais seqüelas naqueles já curados.
Durante o tratamento PQT/OMS, e em alguns casos após a alta, o profissional de saúde deve ter uma atitude de vigilância em relação ao potencial incapacitante da doença, visando diagnosticar precocemente e tratar adequadamente as neurites e reações, a fim de prevenir incapacidades e evitar que as mesmas evoluam para deformidades.

Duração do Tratamento e Critério de Alta

O esquema de administração da dose supervisionada deve ser o mais regular possível: de 28 em 28 dias. Porém, se o contato não ocorrer na unidade de saúde no dia agendado, a medicação precisa ser dada mesmo que no domicílio, pois a garantia da administração da dose supervisionada e da entrega dos medicamentos indicados para a automedicação é imprescindível para o tratamento adequado.
A duração do tratamento PQT/OMS deve obedecer aos prazos estabelecidos: de 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina, tomadas em até 9 meses, para os casos paucibacilares, e de 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina, tomadas em até 18 meses, para os casos multibacilares.
A assistência regular ao paciente paucibacilar, na unidade de saúde ou domicílio, é essencial para completar o tratamento em 6 meses. Se, por algum motivo, houver a interrupção da medicação, ela poderá ser retomada em até 3 meses, com vistas a completar o tratamento no prazo de até 9 meses.
Já em relação ao portador da forma multibacilar, que mantiver regularidade no tratamento segundo o esquema preconizado, o mesmo completar-se-á em 12 meses. Havendo a interrupção da medicação está indicado o prazo de 6 meses para continuidade ao tratamento e para que o mesmo possa ser completado em até 18 meses.

Considera-se uma pessoa de alta, por cura, aquela que completa o esquema de tratamento PQT nos seguintes prazos:
• esquema paucibacilar (PB) – 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em até 9 meses; mais a sulfona auto-administrada;
• esquema multibacilar (MB) – 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina, em até 18 meses, mais a sulfona auto-administrada e a clofazimina auto-administrada e supervisionada.

O paciente que tenha completado o tratamento PQT/OMS não deverá mais ser considerado como caso de Hanseníase, mesmo que permaneça com alguma seqüela da doença. Deverá, porém, continuar a ser assistido pelos profissionais da unidade de saúde, especialmente nos casos de intercorrências pós-alta: reações e monitoramento neural. Em caso de reações pós-alta, o tratamento PQT/OMS não deverá ser reiniciado.
Durante o tratamento quimioterápico deve haver preocupação com a prevenção de incapacidades e deformidades, bem como o atendimento às possíveis intercorrências. Nestes casos, se necessário, o paciente será encaminhado para unidades de referência, para receber o tratamento adequado. Sua internação somente está indicada em intercorrências graves, como efeitos colaterais graves dos medicamentos, estados reacionais graves ou necessidade de correção cirúrgica de deformidades físicas. A internação deve ser feita em hospitais gerais e, após a alta hospitalar, deverá ser dada continuidade ao tratamento na unidade de saúde a qual está vinculado.




 OBS:.Fonte Medicinanet.
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2100/hanseniase.htm

Hipertensão, um mal silencioso

Hipertensão, um mal silencioso

Hirpertensao
Imagine o coração como uma bomba, que impulsiona o sangue por todo o corpo. A pressão arterial é a força de impulsão do sangue, com valores normais de 120 mmHg de pressão sistólica e 80 mmHg de pressão diastólica, resumidamente, 12 por 8. O problema acontece quando esse nível de pressão ultrapassa 14 por 9. Nesse estágio, o paciente é já é hipertenso..
A doença tem números alarmantes. No mundo, estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas sejam hipertensas. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões têm pressão alta. Os dados também mostram que o Rio de Janeiro (RJ) é a capital com maior proporção de hipertensos, 28,0%, seguido de Recife (PE) com 27,6%, Campo Grande (MS) e São Paulo (SP) com 26,5% cada.
Um mal silencioso
Em cerca de 90% dos casos de hipertensão não apresentam sinais claros, o que a torna mais perigosa. Entretanto, alguns sintomas inespecíficos podem aparecer como dor de cabeça, tonturas, vertigens, dor no peito e falta de ar.
Pacientes que não controlam a pressão têm expectativa de vida 40% menor que um indivíduo sadio ou controlado.Os males provocados pela doença são vários, no coração, pode causar infarto e insuficiência cardíaca; nos rins, leva à insuficiência renal; no cérebro, causa derrames ou AVC; nos olhos, a pressão alta lesiona a retina e faz perder a visão. Além disso, tromboses, aneurismas na aorta e hemorragias podem acontecer.
Mudando de hábitos
A hipertensão está intimamente associada à dieta e estilo de vida que se adotam. O sobrepeso é um dos principais fatores de risco, assim como o consumo exagerado de sal de cozinha. Outros  intens que devem ser controlados são: gorduras, açúcar refinado e bebidas alcoólicas. Se você tem uma carga genética que já favoreça o aparecimento da hipertensão (como parentes hipertensos), tenha ainda mais controle!
O estresse e nervosismo diários são apontados como importantes agravantes da hipertensão. Cigarro também é contra-indicado, pois, além de estar associado a diversas doenças coronárias, causa a liberação de substâncias que aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial e a resistência dos vasos à passagem do sangue. O sedentarismo e a falta de atividade física também aumentam as chances de desenvolvimento da doença.
Atenção mulheres: após a menopausa o risco de hipertensão aumenta, pois os estrógenos, hormônios femininos, deixam de ser produzidos e os vasos sanguíneos passam a relaxar menos.
Casos especiais
Em cerca de 10% dos quadros de hipertensão, a causa não está relacionada com dieta, estilo de vida ou genética. Nesses casos, a doença tem causas secundárias como problemas hormonais (doenças da tireóide), distúrbios no sistema renina-angiotensina, insuficiência renal e uso de medicamentos (corticóides, descongestionantes nasais e inibidores de apetite). Antiinflamatórios como diclofenaco e piroxicam, quando tomados em excesso por muito tempo, podem aumentar a pressão arterial e comprometer o bom funcionamento dos rins.
Perigosa, mas controlável
Embora grave, a hipertensão arterial pode ser controlada. Mudanças no hábito de vida são a primeira medida para se chegar a um bom resultado. Além disso, médicos podem receitar remédios para auxiliar no tratamento.
Os diuréticos ajudam a reduzir o volume de água e sódio circulantes no corpo. Medicamentos beta-bloqueadores também estão dentre os indicados, pois auxiliam na abertura dos vasos e reduzem a carga de trabalho do coração. Outra classe eficaz na redução da pressão são os bloqueadores de canais de cálcio, que relaxam os músculos dos vasos e reduzem a frequência cardíaca. Alguns podem ser resistentes a diversos tratamentos. Nesses casos, o médico deve investigar quais causas estão por trás do aumento da pressão e recomendar a melhor conduta.
Alternativamente, plantas medicinais ajudam no tratamento, como o alho. Folhas de oliveira, cacau, ômega-3 e ácido alfa-linolênico também têm eficácia comprovada na melhora da saúde dos vasos.
Independentemente de qual medida se adote, mudanças na dieta e estilo de vida, redução do consumo de álcool e cigarro,melhor manejo do estresse são sempre as medidas iniciais para manter a pressão controlada.
Por Xavier Gruffat, farmacêutico











 1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
2. Pratique atividades físicas todos os dias.
3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4. Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
6. Abandone o cigarro.
7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda
8. Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9. Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
10. Ame e seja amado.

OBS.: Fonte  http://www.criasaude.com.br/news/hipertensao-um-mal-silencioso-0003.htm
http://www.94fm.com.br/menu/2012/01/04/conheca-os-10-mandamentos-para-prevenir-e-controlar-a-hipertensao/



O que é?
Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Qual a causa?
Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.
Quais os sintomas?
Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Como se transmite?
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente


infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.
Como tratar?
O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.
Como se prevenir?
Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. 
 
 10 ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DA TUBERCULOSE
 
 

MÉDICO(A)

     Identificar os sintomáticos respiratórios em visita domiciliar na comunidade e no atendimento na UBS.
     Solicitar baciloscopia do sintomático respiratório para diagnóstico (duas amostras).
     Orientar quanto à coleta de escarro.
     Solicitar RX de tórax segundo critérios definidos no protocolo.
     Oferecer, a todo paciente com diagnóstico de tuberculose confirmado, o teste sorológico anti-HIV.
     Dar orientações gerais a respeito do agravo como, por exemplo, em relação à doença, seus mitos, duração e necessidade do tratamento.
     Iniciar e acompanhar o tratamento para tuberculose dos pacientes com tuberculose pulmonar e extrapulmonar.
     Explicar ao paciente porque o tratamento supervisionado é necessário e quem vai realizar a supervisão, nos casos que tiverem indicação.
     Convocar os comunicantes para consulta.
     Iniciar quimioprofilaxia para os comunicantes de acordo com o protocolo.
     Solicitar baciloscopias para acompanhamento do tratamento.
     Iniciar e acompanhar tratamento dos casos de tuberculose pulmonar com baciloscopias negativas e dos casos de tuberculose extrapulmonar quando o diagnóstico for confirmado após investigação em uma unidade de referência.
     Dar alta aos pacientes após o tratamento.
     Encaminhar os casos para outro nível de assistência, quando necessário, com ficha de referência/contra-referência devidamente preenchida.
     Fazer visita domiciliar quando necessário.
     Notificar o caso de tuberculose confirmado.
     Identificar efeitos colaterais das medicações e interações medicamentosas.
     Realizar ações educativas junto à comunidade.

ENFERMEIRO(A)

     Identificar os sintomáticos respiratórios entre as pessoas que procuram as unidades básicas de saúde, nas visitas domiciliares ou mediante os relatos dos ACS.
     Solicitar baciloscopia dos sintomáticos respiratórios para diagnóstico (duas amostras).
     Orientar quanto à coleta de escarro.
     Identificar, no pote, o nome do paciente.
     Fornecer o pote para a coleta do escarro.
     Enviar a amostra ao laboratório.
     Aplicar a vacina BCG. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
     Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal, encaminhar para a unidade de referência.
     Realizar consulta de enfermagem mensal (conforme programação de trabalho da equipe).
     Notificar o caso de tuberculose que vai iniciar tratamento.
     Convocar os comunicantes para investigação.
     Dispensar os medicamentos para o doente. Orientar como usar a medicação, esclarecer as dúvidas dos doentes e desmistificar os tabus e estigmas.
     Programar os quantitativos de medicamentos necessários ao mês, para cada doente cadastrado na unidade básica de saúde, de forma a assegurar o tratamento completo de todos.
     Solicitar exame de escarro mensal (2, 4 e 6 meses para os doentes em uso dos esquemas básico e básico + etambutol) para acompanhar o tratamento dos pulmonares bacilíferos.
     Identificar reações adversas dos medicamentos e interações medicamentosas.
     Transferir o doente da unidade básica de saúde, quando necessário, com a ficha de referência e contra-referência devidamente preenchida.
     Encaminhar o doente para uma unidade de referência, quando necessário.
     Agendar consulta extra, quando necessário.
     Fazer visita domiciliar para acompanhar o tratamento domiciliar e supervisionar o trabalho do ACS.
     Realizar ações educativas junto à clientela da UBS e no domicílio.
     Convocar o doente faltoso à consulta. Planejar visita domiciliar.
     Convocar o doente em abandono de tratamento. Planejar visita domiciliar.
     Preencher o Livro de Registro e Acompanhamento dos Casos de Tuberculose na UBS. Atualizar os critérios de alta, verificando que a “alta por cura comprovada” foi substituída por “alta por cura”, e que a “alta por cura não comprovada” foi substituída por “alta por completar o tratamento”.
     Acompanhar a ficha de supervisão do tratamento preenchida pelo ACS.
     Fazer, juntamente com a equipe, a análise de coorte trimestral.
     Manter a ficha do SIAB (B-TB) atualizada 
     Planejar, juntamente com a equipe e coordenação municipal, estratégias de controle da tuberculose na comunidade.

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

     Identificar os sintomáticos respiratórios em visita domiciliar na comunidade e na unidade básica de saúde.
     Convocar os comunicantes para consulta médica.
     Identificar o pote de coleta do escarro.
     Orientar a coleta do escarro.
     Encaminhar o material ao laboratório.
     Receber o resultado do exame, protocolar e anexá-lo ao prontuário (fluxograma).
     Receber o resultado da baciloscopia de acompanhamento do tratamento, protocolar e anexá-lo ao prontuário.
     Aplicar a vacina BCG. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
     Fazer teste tuberculínico. Caso não tenha capacitação para tal, providenciar junto ao gestor da UBS a sua capacitação em outra unidade de saúde.
     Fornecer medicação, orientar o seu uso e a importância do tratamento. Esclarecer as dúvidas dos doentes.
     Supervisionar o uso correto da medicação nas visitas domiciliares e o comparecimento às consultas de acordo com a rotina da equipe.
     Agendar consulta extra, quando necessário.
     Convocar o doente faltoso à consulta: Planejar visita domiciliar.
     Convocar o doente em abandono de tratamento: Planejar visita domiciliar.
     Manter a ficha do SIAB atualizada 
     Realizar ações educativas junto à comunidade.
     Participar da programação e avaliação das ações.

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

     Identificar os sintomáticos respiratórios nos domicílios e na comunidade.
     Orientar e encaminhar os comunicantes à UBS para consulta, diagnóstico e tratamento, quando necessário.
     Encaminhar ou comunicar o caso suspeito à equipe.
     Orientar a coleta e o encaminhamento do escarro dos sintomáticos respiratórios.
     Supervisionar a tomada diária da medicação específica, quando indicado, e o comparecimento do doente às consultas agendadas.
     Fazer visita domiciliar de acordo com a programação da equipe, usando a ficha do SIAB (B-TB).
     Verificar, no Cartão da Criança, a sua situação vacinal: se faltoso, encaminhar à UBS ou ao centro de saúde para ser vacinado.
     Verificar a presença de cicatriz da vacina BCG no braço direito da criança. Caso não exista e não haja qualquer comprovante no Cartão, encaminhar a criança para vacinação.
     Agendar consulta extra, quando necessário.
     Realizar ações educativas junto à comunidade.
     Participar, com a equipe, do planejamento de ações para o controle da tuberculose na comunidade.
     Manter a ficha do SIAB (B-TB) atualizada

OBS:. Fonte http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/4051/10_atribuicoes_dos_profissionais_no_controle_da_tuberculose.htm

Infográfico

6 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
2,450,000 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
1280 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
Integração
Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

Contato

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Endereço

Rua Principal, s/n - Maré

Funcionamento

De Segunda a Sexta das 08h às 16h

Telefones

(21) 3105-3596

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